sábado, 21 de março de 2015

O Poder e o Desejo (3)

De novo o mergulho no mistério da fragilidade humana. Das interrogações que nos movem, mesmo quando nos impedem de avançar. Ou da fuga delas, que é outro modo de assumi-las. Mais fraco, talvez, porém não menos humano. O mistério da fragilidade humana.
De novo a partilha da tragédia humana. A busca, a contradição, o desequilíbrio entre a ambição e o desprendimento, a cedência ao capricho em confronto com a firme resistência aos desvios, a entrega à própria verdade ou a negação dela.
De novo o grito de transcendência. A ânsia de provocar, de sacudir a própria letargia, de apelar ao mais que somos neste menos a que tantas vezes nos reduzimos. Por inércia? Por desiludido cansaço? Por não sabermos porquê?... O mistério da fragilidade humana. A tragédia.
De novo a oportunidade de viver em conjunto um tempo de humanidade. E de diferença. Despojados de artifícios, reduzidos em tecnologias, assumidos numa simplicidade honesta. Pessoas diante de pessoas. E um texto. Palavras que se escutam em quem diz. Palavras que se dizem em quem escuta. A Palavra. O grito de transcendência.
De novo a Palavra.
Teatro. O Poder e o Desejo. Em abril, dias 9, 10 e 11. Na capela do Externato Marista de Lisboa. Uma ocasião imperdível!
 

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